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Durante a investigação do sangramento uterino anormal, a causa estrutural mais comum é o Leiomioma uterino, popularmente conhecido como Mioma, e acomete aproximadamente 1/3 das mulheres em idade reprodutiva. Os Miomas também podem estar associados a sintomas como a dor pélvica, dor durante o período menstrual, aumento do fluxo menstrual, infertilidade, distúrbios urinários e intestinais, e aumento do volume abdominal uma vez que podem atingir tamanhos consideravelmente grandes.
Os fatores de risco relacionados incluem: história familiar, idade, raça negra, inicio precoce dos ciclos menstruais, infertilidade, não ter filhos, obesidade, consumo de álcool e dieta rica em carnes vermelhas.
Eles podem ser classificados de acordo com sua localização:
- Subseroso: quando está do lado de fora do útero.
- Intramural: quando esta localizado na parede do útero.
- Submucoso: quando esta localizado dentro do útero.
- Cervical: quando localizados no colo do útero.
- Pediculado: desenvolve-se na superfície externa do útero ligado por uma haste geralmente móvel;
- Intraligamentar: cresce no espaço entre tubas uterinas, ligamento ovariano e corpo uterino.
- Mioma em parturição: é o que se situa no canal cervical;
O diagnostico normalmente é feito através da história clínica, exame físico e exame complementar, sendo a ultrassonografia o método mais utilizado por ser eficiente, não invasivo e de baixo custo. Outros exames como a ressonância nuclear magnética podem ajudar na estratégia cirúrgica a ser adotada.
O tratamento pode ser clínico/conservador utilizando medicamentos orais e injetáveis ou cirúrgico como a miomectomia, a histeroscopia, a histerectomia, embolização e a radiofrequência. A decisão sobre o tipo de tratamento irá depender da idade, do desejo reprodutivo e dos sintomas que a paciente apresenta.